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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Currículo Arriete Vilela

ARRIETE VILELA



Educadora, publicitária, contista, poeta e romancista.








Arriete Vilela Costa nasceu em Marechal Deodoro (AL), no dia 10 de março de 1949; filha de Arrizon Prudente Costa e Eliete Vilela Costa. Aos 9 anos, mudou-se para Maceió e estudou, como aluna interna, no Colégio São José, onde lecionou durante o período em que fez o Curso de Letras, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Após a graduação, fez Curso de Aperfeiçoamento em Linguística (nível de Pós-Graduação), em 1976, e Mestrado em Letras (1976-1979), na Universidade Federal da Paraíba, defendendo, com louvor, a Dissertação: A Revista Novidade : Contribuição para o Estudo da Modernidade em Alagoas (1979).



Em 1980, fez concurso para a Universidade Federal de Alagoas (UFAL); lecionou as disciplinas: Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e Literatura Alagoana. No Museu Théo Brandão/UFAL, desempenhou a função de Coordenadora do Núcleo de Estudos de Literatura Popular (NELP), de 1982 a 1988, e do Projeto de Pesquisa A Mulher na Literatura Popular Alagoana, em 1985. Na Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas, atuou como Coordenadora de Ação Cultural (1985) e de Planejamento e Projetos Culturais (1986-1987). Na Pró-Reitoria de Extensão (PROEX/ UFAL), desenvolveu as atividades de  Coordenadora e Assessora Cultural da Casa de Cultura Luso-Brasileira (1990-1991), além de ter sido Pró-Reitora (substituta) em maio de 1988. Em 1996, foi eleita para a Cadeira nº 06 da Academia Alagoana de Letras, atuando como 1a Secretária no período de 1996-1997. Foi Membro Titular do Conselho Municipal de Cultura, na Fundação Cultural Cidade de Maceió, entre 1997 e 2000. Aposentou-se como Professora Adjunta IV da UFAL, em 1994.



Publicou: Eu, em versos e prosas (poemas e crônicas) – 1971; 15 Poemas de Arriete – 1974; Recados (crônicas) – 1978 ; A revista NOVIDADE: Contribuição para o Estudo do Modernismo em Alagoas (Dissertação de Mestrado, mimeografada) – 1979; Para além do avesso da corda (crônicas) – 1980; Pequena história da meninice e outras estórias (crônicas e contos) – 1981; Remate (crônicas) – 1983; Carlos Moliterno : vida e obra (biografia) – 1985 ; O poeta popular José Martins dos Santos  (biografia) – 1986; Fantasia e avesso, e edições datadas de 1986 (1a.), 1994 (2a e 3a.),  2001 (4a.) e 2010 (5ª) – (livro adotado para o Concurso Vestibular da UFAL nos anos de 1995, 1996 e 1997) ; Farpa (contos) – 1988; A rede do anjo (poemas) – 1992; Dos destroços, o resgate (contos de infância), 1a edição em 1994 e 2a em 1999; O ócio dos anjos ignorados  (poemas) – 1995 – (obra adotada para a seleção do Programa de Pós- Graduação em Letras e Linguística da UFAL, em 1999); Tardios afetos (contos) e Vadios afetos (poemas), ambos em 1999; Artesanias da palavra (coletânea de poemas, com Gonzaga Leão, Otávio Cabral, José Geraldo Marques e Sidney Wanderley) – 2001; Maria Flor etc (contos) – 1ª e 2ª ed. em 2002, 3ª ed. em 2010; Grande baú,   a infância (contos) – 2003; em 2009 lançou a 4ª ed.; Frêmitos (poemas) – 2004; A palavra sem âncora (poemas) –  2005; Lãs ao vento (romance) – 2005; Ávidas paixões, áridos amores (poemas) – 2007; Palavras em travessia (poemas) – 2009; Obra poética reunida (poemas) – 2010, Contos reunidos - 2011.



Como colaboradora, tem publicado textos em jornais de Maceió e de João Pessoa desde 1976. Na capital alagoana, escreveu para os jornais: Opinião, em 1982; Última Palavra, em 1988/89; Gazeta de Alagoas, nos Suplementos Gazeta Literária (1982/1983), Gazeta Mulher (1996/ 1997), Coluna Semanal (2000); e em outros jornais, como 1ª Edição, Tribuna Penedense e Tribuna de Alagoas.



Recebeu os prêmios: Othon Bezerra de Melo, da Academia Alagoana de Letras, com a Dissertação de Mestrado: A Revista NOVIDADE : Contribuição para o Estudo do Modernismo em Alagoas (1980); Carlos Paurílio, do Grupo Literário Alagoano, pelo conto Pequena história de meninice (1980); Comendador Tércio Wanderley, do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, pela biografia Carlos Moliterno: vida e obra (1982); Guimarães Passos, da Academia Alagoana de Letras, e Carlos Paurílio, do Grupo Literário Alagoano, pelo conto Verdes olhos e um destino (1982) ; Projetec, do Grupo Literário Alagoano, com Crônica para um amor (1982) ; Guimarães Passos, da Academia Alagoana de Letras, pelo conto Pobre menina (1985);  Organização Arnon de Melo (1985), da Academia Alagoana de Letras, pela biografia Carlos Moliterno: vida e obra (1985); Carlos Paurílio, do Grupo Literário Alagoano, e Guimarães Passos (1986), da Academia Alagoana de Letras, pelo conto Farpa (ambos em 1986);  Mérito Cultural, da União Brasileira de Escritores,  Rio de Janeiro (1988) ; Romeu Avelar, da Academia Alagoana de Letras, pela obra de ficção Farpa (1989); Guimarães Passos, da Academia Alagoana de Letras, pelo conto Cirandinha (1989) ; Romeu Avelar, da Academia Alagoana de Letras, pelo livro Dos destroços, o resgate (1994); Cecília Meireles, da União Brasileira de Escritores, Rio de Janeiro, pela obra O ócio dos anjos ignorados (1997); Prêmio Imprensa, na categoria Poesia, da Fundação Cultural Cidade de Maceió/ Prefeitura Municipal de Maceió (1997) ; Jorge de Lima (para autor/a alagoano/a), da União Brasileira de Letras/ RJ e Academia Carioca de Letras, pela obra Vadios afetos (2000); Malba Tahan, da União Brasileira de Letras/ RJ e Academia Carioca de Letras,  pela obra Dos destroços, o resgate (2000); Destaque na Literatura: Troféu Aurélio Buarque de Hollanda, da Prefeitura Municipal de Maceió (2001); Comenda Jurista e Escritor Dr.Sílvio de Macedo, do Sindicato dos Escritores de Alagoas e Associação Alagoana de Imprensa (2002); Diploma Alto Mérito Sociocultural, da União Brasileira de Escritores, Rio de Janeiro (2002); Comenda Dra. Nise da Silveira, Governo do Estado de Alagoas (2005), por ser uma das mulheres que mais têm se destacado na área cultural; Lúcia Aizim, da União Brasileira de Escritores, Rio de Janeiro, pela obra Lãs ao vento (2006); Medalha Cultural Leda Collor de Mello, do Instituto Arnon de Mello (2007); Marly de Oliveira, da União Brasileira de Escritores, Rio de Janeiro, pela obra Ávidas paixões, áridos amores (2008); Maria Helena Cardoso, da União Brasileira de Escritores, Rio de Janeiro, pelo livro Grande baú, a infância (2010).



Em 1999, Arriete Vilela teve seu livro de contos Dos destroços, o resgate adaptado para o teatro pelo diretor Lael Correia, que o encenou com o título Ciranda Renda Palavra. Em 2007, o texto, com o patrocínio da Funarte, foi novamente encenado.



Em 2002, a biblioteca setorial do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Alagoas passou a chamar-se Biblioteca Escritora Arriete Vilela, uma das mais significativas homenagens com que tem sido prestigiada.



Sobre sua obra, que é reconhecida e estudada nos meios acadêmicos, há inúmeros artigos de professores universitários, críticos literários e escritores, tanto de Alagoas como de outros Estados, a exemplo de Fábio Lucas, Sônia van Dijck e Ignácio de Loyola Brandão. Do prof. Dr. Antonio Candido, Arriete Vilela guarda duas cartinhas, em que o eminente crítico literário tece ligeiras considerações sobre Grande baú, a infância e Frêmitos.  Há três Dissertações de Mestrado, todas defendidas com louvor (conceito A): Uma representação poética do discurso amoroso em Fantasia e avesso, de Arriete Vilela, da profa. Edilma Acioli Bomfim (1992), Solidão: uma representação do trágico em Dos destroços, o resgate, de Arriete Vilela, da profa. Cármen Lúcia Dantas (1996), e O lugar do corpo em Arriete Vilela: um estudo sobre Lãs ao vento e Fantasia e Avesso, da profa. Elaine Cristina Raposo dos Santos. Há também dois livros: A Escritura do Desejo, da profa. Dra. Edilma Acioli Bomfim (2001), e Entre o Amor e a Palavra: Olhar(es) sobre Arriete Vilela, organizado pela profa. Dra. Izabel Brandão (2001).



Em 2007, teve seu livro Grande baú, a infância publicado em braille pela Edufal (Editora da Universidade Federal de Alagoas). No dia internacional da mulher, do mesmo ano, recebeu uma homenagem da Faculdade Integrada Tiradentes (FITS), que atribuiu seu nome a uma das salas de aula da instituição. Em maio, por ocasião do lançamento de seu livro Ávidas paixões, áridos amores, realizou, numa parceria com o cantor e compositor Júnior Almeida, o espetáculo O avesso da asa do anjo, em que teve alguns de seus poemas musicados e declamados. Recebeu, em setembro, a Medalha Cultural Leda Collor de Mello, do Instituto Arnon de Mello, no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas.



Também em 2007, a Construtora Colil lançou o projeto de construção do Condomínio Praça dos Poetas, que contará com três prédios residenciais: Edifício Jorge de Lima, Edifício Arriete  Vilela e Edifício Lêdo Ivo.



Em 2008, professora mestra Elaine Raposo foi aprovada em 1º lugar na seleção para o Doutorado em Estudos Literários, no Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística (PPGLL), da Universidade Federal de Alagoas, com o projeto de pesquisa sobre a poesia de Arriete Vilela: “Memória, corpo e espaço na poesia de Arriete Vilela”.



Também em 2008, formou-se em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Alagoana de Administração – FAA -; seu Trabalho de  Conclusão recebeu a nota 10 (dez).



Em 2010, a escritora organizou a mostra fotográfica Olhares para além do texto, em que reuniu 65 fotos dos participantes da sua Oficina de Leitura, com os temas “O erotismo na literatura” e “Esperanças”. Ainda em 2010, a I FLIMAR (I Festa Literária de Marechal Deodoro) homenageou a escritora deodorense, instituindo o Prêmio Literário Arriete Vilela.



Ainda em 2010, publicou  Obra Poética Reunida, e, em 2011, Contos Reunidos.



Em 2011, a obra Maria Flor etc. foi adotada para o vestibular da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL).



Atualmente, Arriete Vilela ministra cursos de leitura e produção de textos. É constantemente convidada para proferir palestras em escolas e em Faculdades. Escreve o seu segundo romance, ainda sem título.